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COMO FUNCIONA O CMT
Como é hoje
A cava do complexo possui seis frentes de
lavra, sendo atualmente utilizadas as frentes
2, 4 e 5 para extração do minério fosfatado
e de titânio. Para a explotação do fosfato,
que fica localizado em camada inferior,
primeiramente é necessário remover o
estéril e a camada de minério de titânio.
O minério de titânio é estocado em
depósitos visando condições de mercado e
processo para aproveitamento futuro.
Atualmente existem cinco depósitos deste
material sendo o T1, T2, T3, T4 e T5, sendo
que o depósito T2 encontra-se exaurido.
Por sua vez, o material estéril gerado nas
operações de lavra do minério fosfatado é
disposto em pilhas localizadas próximas à
cava ou em frentes de lavra já exauridas.
Ao todo, existem sete depósitos de estéril no
CMT (E1, E2, E3, E4, E7, E8 e E9), sendo que
dois se encontram exauridos (E1 e E2).
Todo o minério lavrado (ROM) é são de 12 metros nos horizontes de estéril e
transportado em caminhões até a área de
beneficiamento de minério.
O concentrado fosfático convencional é
bombeado por um mineroduto com 123 km
de extensão para o Complexo Industrial de
Uberaba, onde são produzidos os
fertilizantes fosfatados.
No CMT há quatro tipos de barragens:
barragem de captação de água nova
(BRI), barragem de lamas (BL-1), barragem
de rejeitos (BR) e barragens de decantação
(BD).
A água utilizada no CMT é proveniente da
captação da barragem do Ribeirão do
Inferno (BRI) e da recirculação de água de
processo. Existe ainda no CMT outra
barragem de água denominada BA-3
construída no córrego Potreiro a jusante da
barragem de lama BL-01. Essa barragem
não está sendo utilizada, porém,
atualmente, constitui uma reserva
estratégica para suprimento de água
industrial. As lamas e os rejeitos ultrafinos são
depositados no reservatório da barragem
de lamas BL-01.
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Os rejeitos e a magnetita são depositados
no reservatório da barragem de rejeitos BR.
Ainda existem barragens de decantação
(BD) de sedimentos na unidade que têm
como finalidade receber descargas da
usina de beneficiamento (BD-2) e/ou conter
os sólidos vindos da área da cava, pilhas de
estéril e titânio e da área da usina.
Toda a infraestrutura do Complexo de
Mineração da Tapira já implantada será
utilizada para o projeto do Avanço de
Lavra.
Como será depois do licenciamento
A lavra do minério na área do Avanço de
Lavra será realizada de forma similar à lavra
já desenvolvida no Complexo e com os
mesmos parâmetros operacionais e de
geometria de taludes. A lavra é
desenvolvida a céu aberto, realizada em
meia encosta e em cava com bancos com
10 metros de altura. As larguras das bermas
15 metros nas demais camadas. Os ângulos
dos taludes podem variar dependendo da
consistência do material e vão de 59 graus
até 38 graus. Importante que esses
parâmetros estão sempre em revisão e
podem sofrer variações desde que os
limites dos fatores de segurança sejam
respeitados.
O Projeto do Avanço de Lavra foco deste
estudo visa dar continuidade às atividades
minerárias já em curso no CMT. A vida útil
do complexo como um todo, considerando
as reservas existentes até o momento e o
avanço de lavra pretendido, é até o ano
de 2062.