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Também foi elaborada a atualização do
mapa potenciométrico da área, além dos
limites da Chaminé Alcalina de Tapira. O
diagnóstico também avaliou alguns
cenários considerando os possíveis avanços
de lavra, incluindo o que é objeto do
presente estudo.
Foi realizada avaliação da qualidade das
águas subterrâneas por meio da
consolidação dos resultados do
monitoramento físico-químico das águas
subterrâneas realizados pela Mosaic na
área do Complexo de Mineração de Tapira
- CMT. Os dados de monitoramento são
realizados na região desde o ano de 2016.
De posse dos dados disponibilizados pela
Mosaic, foram analisados dados nos anos
de 2018 e 2019 de cinco pontos
selecionados.
Avaliando os resultados observou-se que
apenas os parâmetros referentes ao
manganês total e ao bário total
apresentaram resultados acima dos limites
legais. Todos os outros parâmetros que
possuem valor de referência encontram-se
dentro dos limites para todos os pontos e os
dois anos considerados. Observa-se,
contudo, que a presença de manganês
nas águas subterrâneas pode ser atribuída
à geoquímica dos solos da região.
Relevo, Geologia e Solos
A área para o Avanço de Lavra 1 tem
relevo local mais suavizado, abarcando
trecho de divisores de água na
configuração morfológica atual. Com
caimento suave, em cota de cerca de
1.200 m, a superfície se desenvolve sobre o
espesso manto de intemperismo que
caracteriza a jazida.
A cava atual chega a poucos metros da
frente de lavra apresentando em seu limite
uma estrada de acesso interno com
circulação restrita. Nessa verificou-se a
instalação de pequenos processos erosivos
laminares em função da exposição do
terreno.
No Complexo de Mineração de Tapira
atualmente é explotado fosfato e titânio,
este último ainda sem aproveitamento
comercial sendo destinado para depósitos.
As atividades da mina iniciaram-se no perfil
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de intemperismo sobre apatita piroxenitos e
bebedouritos B2, e atualmente
concentram-se nas regiões mais centrais do
complexo com maior quantidade de
Foscorito.
Tanto a área de Supressão para o Avanço
de Lavra 1, quanto a área de Avanço 2
encontram-se nos limites da cava atual a
pouco metros dos taludes superiores. Por
estarem em cotas altas dos platos locais,
apresentam morfologia
predominantemente plana com cobertura
de solos residuais, mantendo parte da
vegetação nativa, além de abranger áreas
de plantio de eucaliptos e café,
atualmente sem manejo aparente. Assim,
no campo observou-se apenas os solos
residuais, em geral cambissolos e latossolos,
com ocorrência pontual de material
coluvionar.
A área de Avanço de Lavra 2 possui maior
dimensão e está situada na porção leste da
cava atual. Sua maior parte também
compreende solos alterados, considerado
estéril. No caso dessa área a cobertura do
depósito mineral se torna um pouco menos
espessa nas direções leste e sul, onde
surgem cabeceiras de drenagens
encaixadas. Nas vertentes é possível
observar por vezes a ocorrência de
pequenos blocos isolados de rocha, bem
como de colúvio.
Cavernas
O diagnóstico do Patrimônio Espeleológico
da Área de Estudo do Complexo de
Mineração de Tapira apresentou os
resultados da etapa de prospecção
realizada no ano de 2015.
O levantamento espeleológico teve como
área de estudo toda a propriedade do
Complexo de Mineração de Tapira, com
alguns pontos de controle situados um
pouco além dos limites da propriedade. Em
campo foram verificados 65 pontos
demarcados com a ajuda da imagem de
satélite e dos mapas topográfico,
geológico e de potencial espeleológico.
Ainda foram efetuadas entrevistas com
moradores locais para a identificação de
possíveis ocorrências de cavidades.
O levantamento não identificou nenhuma
caverna na área de estudo.