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- Répteis e anfíbios
A herpetofauna é composta por dois
grandes grupos: os anfíbios (sapos,
pererecas, rãs e etc) e os repteis (cobras,
lagartos, tartarugas e etc). Os anfíbios são
animais que, em sua maioria, dependem
da água em alguma fase da vida.
Eles se alimentam de insetos e outros
invertebrados, agindo muitas vezes como
controladores de pragas. Os anfíbios
também são conhecidos como animais
bioindicadores, ou seja, sua presença num
local funciona como indicador de que o
ambiente está em equilíbrio ecológico.
Os répteis têm o corpo recoberto por uma
pele seca e praticamente impermeável
que pode apresentar escamas (cobras),
placas (jacarés, crocodilos) ou carapaças
(tartarugas, jabutis). Em sua maioria, são
animais carnívoros; algumas espécies são
herbívoras e outras são onívoras.
Foi obtido um total de 149 registros, sendo
140 anfíbios e 9 répteis. Os anfíbios, de
modo geral, se revelaram, notadamente, os
organismos mais abundantes da
herpetofauna local e as espécies menos
sensíveis às intervenções ambientais
predominaram no presente estudo.
Nenhuma das espécies registradas consta
nas listas das espécies ameaçadas de
extinção, nos status EN - Em perigo, CR -
Criticamente em perigo e VU - Vulnerável,
tanto a nível internacional (IUCN, 2013) e
nacional (Portaria nº 444 de 15 de
dezembro de 2014 - MMA, 2014), quanto ao
nível estadual (Deliberação Normativa nº
147 de 30 de abril de 2010).
Boana lundii
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Rhinella dyptcha
- Peixes
Quando falamos sobre a ictiofauna, nos
referimos a um grupo de animais composto
exclusivamente por peixes. Estes animais
são muito importantes para manter o
funcionamento das cadeias alimentares,
uma vez que se alimentam de
microrganismos, algas e outros peixes e são
também alimento para outros animais,
como nós: os humanos!
Além disso, os peixes são importantes para
nos mostrar a qualidade da água, uma vez
que existem espécies que só existem em
águas com uma boa qualidade e outras
que são capazes de viver em águas com
má qualidade, como aquelas recebem
água de esgoto. Conhecendo estas
diferentes espécies, é possível ter um
entendimento sobre a condição de um rio,
lago ou córrego, apenas pela presença de
certos peixes ali.
Foram observadas duas espécies
pertencentes a duas ordens e duas famílias:
Astyanax aff. Paranae e Trichomycterus aff.
Giarettai. As duas espécies registradas são
consideradas endêmicas do trecho alto da
bacia do rio Paraná, contudo nenhuma é
considerada ameaçada de extinção de
acordo com as listas de espécies
ameaçadas disponíveis (COPAM, 2010;
MMA, 2014 e IUCN, 2019).