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HOLCIM (Brasil) S.A. - IPERÓ - SP - HOL01201.DOC
MINAS DE IPANEMA E FELICÍSSIMO - PLANO DE FECHAMENTO
27
As demais medidas de fechamento serão:
-
Criar corredores faunísticos, ao longo da estrada até o fundo da cava, até a
proximidade da água. Os corredores serão formados com leiras em terra ao longo de
uma das laterais da estrada de acesso da cava. Estas leiras serão revegetadas.
-
Drenagem dos taludes a montante. Os taludes a montante, estão relativamente sem
proteção contra erosões, apesar do material ser relativamente resistente. A
drenagem será feita em forma de leiras e camaleões em terra, além de canaletas e
descidas em escada de concreto, nos locais mais sensíveis. Destino da água: será
lançada na cava ou em grotas adjacente e cava.
-
Revegetação e arborização dos taludes e áreas à montante.
-
Criar estruturas de proteção e segurança, impedindo o acesso ao interior da cava.
Ao longo do acesso principal à cava será criada uma barreira com matacões de
grande volume, criando uma seção com 6 metros de altura por 12 metros na sua
base, impedindo completamente a entrada de pessoas e animais com menor
mobilidade e destreza. Também serão colocadas ao longo das estradas nas cristas
mais elevadas da cava, leiras de material grosseiro (cordões de enrocamento com 2
metros de altura) que funcionarão como barreira física de acesso, de modo a
minimizar a possibilidade de acidentes com queda de pessoas e animais. Como os
taludes, apesar de estáveis, são íngremes, essa medida é considerada necessária,
uma vez que a área deixará de ser considerada industrial, passando ao domínio
público. Essas barreiras sofrerão, ao longo dos anos, processo de revegetação por
sucessão natural.
-
Encerrar as atividades de bombeamento de água. Nesse ponto cabem alguns
comentários:
O piso da cava está situado na cota 620 metros, aproximadamente. Como existem
surgências de água na cota 667 metros, houve necessidade de se promover um
bombeamento que permitiu o trabalho abaixo dessa cota. Esse bombeamento é
mantido ainda hoje, mas os equipamentos funcionam apenas durante o dia. Por
esse motivo, a água subiu e atinge a cota 635 metros, aproximadamente.
Com a decisão de paralisar as atividades e a retirada das bombas, cria-se a
expectativa de formação de um lago artificial que atingirá, no mínimo, a cota 667
metros, onde se localizam as surgências. Como não há garantias de que essa cota
represente o nível d’água local, existe a possibilidade de que o lago se forme com
um espelho situado em cotas superiores. Não há dados que permitam inferir o tempo
de enchimento do lago, o que demanda um acompanhamento permanente através
de inspeções periódicas e leitura de réguas linimétricas, a serem instaladas em local
de fácil visualização.
Uma preocupação surge porque se o nível do lago for superior a 684 metros,
hipótese considerada pouco provável, a água começará a extravasar ao longo do
acesso principal da mina, situado nessa cota. Nesse caso a água poderá extravasar
através de um dispositivo tipo vertedouro, a ser construído por medida de segurança
na cota 680 metros. Nesse caso, há que monitorar a qualidade desse efluente,
preparando dispositivos de drenagem (canaletas) para a condução do caudal ao
ponto de descarga em cursos naturais.
MINAS DE IPANEMA E FELICÍSSIMO - PLANO DE FECHAMENTO
27
As demais medidas de fechamento serão:
-
Criar corredores faunísticos, ao longo da estrada até o fundo da cava, até a
proximidade da água. Os corredores serão formados com leiras em terra ao longo de
uma das laterais da estrada de acesso da cava. Estas leiras serão revegetadas.
-
Drenagem dos taludes a montante. Os taludes a montante, estão relativamente sem
proteção contra erosões, apesar do material ser relativamente resistente. A
drenagem será feita em forma de leiras e camaleões em terra, além de canaletas e
descidas em escada de concreto, nos locais mais sensíveis. Destino da água: será
lançada na cava ou em grotas adjacente e cava.
-
Revegetação e arborização dos taludes e áreas à montante.
-
Criar estruturas de proteção e segurança, impedindo o acesso ao interior da cava.
Ao longo do acesso principal à cava será criada uma barreira com matacões de
grande volume, criando uma seção com 6 metros de altura por 12 metros na sua
base, impedindo completamente a entrada de pessoas e animais com menor
mobilidade e destreza. Também serão colocadas ao longo das estradas nas cristas
mais elevadas da cava, leiras de material grosseiro (cordões de enrocamento com 2
metros de altura) que funcionarão como barreira física de acesso, de modo a
minimizar a possibilidade de acidentes com queda de pessoas e animais. Como os
taludes, apesar de estáveis, são íngremes, essa medida é considerada necessária,
uma vez que a área deixará de ser considerada industrial, passando ao domínio
público. Essas barreiras sofrerão, ao longo dos anos, processo de revegetação por
sucessão natural.
-
Encerrar as atividades de bombeamento de água. Nesse ponto cabem alguns
comentários:
O piso da cava está situado na cota 620 metros, aproximadamente. Como existem
surgências de água na cota 667 metros, houve necessidade de se promover um
bombeamento que permitiu o trabalho abaixo dessa cota. Esse bombeamento é
mantido ainda hoje, mas os equipamentos funcionam apenas durante o dia. Por
esse motivo, a água subiu e atinge a cota 635 metros, aproximadamente.
Com a decisão de paralisar as atividades e a retirada das bombas, cria-se a
expectativa de formação de um lago artificial que atingirá, no mínimo, a cota 667
metros, onde se localizam as surgências. Como não há garantias de que essa cota
represente o nível d’água local, existe a possibilidade de que o lago se forme com
um espelho situado em cotas superiores. Não há dados que permitam inferir o tempo
de enchimento do lago, o que demanda um acompanhamento permanente através
de inspeções periódicas e leitura de réguas linimétricas, a serem instaladas em local
de fácil visualização.
Uma preocupação surge porque se o nível do lago for superior a 684 metros,
hipótese considerada pouco provável, a água começará a extravasar ao longo do
acesso principal da mina, situado nessa cota. Nesse caso a água poderá extravasar
através de um dispositivo tipo vertedouro, a ser construído por medida de segurança
na cota 680 metros. Nesse caso, há que monitorar a qualidade desse efluente,
preparando dispositivos de drenagem (canaletas) para a condução do caudal ao
ponto de descarga em cursos naturais.