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HOLCIM (Brasil) S.A. - IPERÓ - SP - HOL01201.DOC
MINAS DE IPANEMA E FELICÍSSIMO - PLANO DE FECHAMENTO
16
-
Áreas desnudas. Na área da cava há diferentes locais desprovidos de cobertura
vegetal: os paredões de rocha e a base da cava, em que a colonização pela
vegetação ocorre predominantemente nos locais onde houve acúmulo de
sedimentos e matéria orgânica; algumas porções restritas da encosta situada acima
da cava, em que a cobertura vegetal herbácea foi removida por escorregamentos
localizados do solo; a porção superior da cava onde a acentuada declividade e o
escorrimento superficial da água da chuva dificultam a fixação da vegetação; as vias
de acesso à mina constituídas de estradas compactadas, trilhas e parte do piso da
área da mina que se encontra desnudo.
-
Área com afloramento rochoso. As formações geológicas e geomorfológicas da área
caracterizam-se por apresentar terrenos constituídos por calcários, dolomito, filito,
quartzito, calco xistos e arenitos, que pertencem ao talude da frente da lavra. A
porção basal dos taludes é sustentada por rocha sã bastante fraturada, sendo que a
porção superior é constituída por rocha alterada e solo de alteração argiloso-siltoso e
micáceo. O solo superficial é argilo-siltoso, com espessura inferior a 1m, enquanto o
saprolito pode atingir de 10 a 15m de espessura (JGP, 1999). O grau de inclinação
média da unidade amostral é alto, os taludes apresentam declividades em torno de
50 a 70%. O relevo contextual caracteriza-se de moderado a declivoso.
São descritas, a seguir, algumas estruturas especiais na área da mina Ipanema, tais
como: monte de pedras, areias; tufos arbustivos; locas; corredores marginais nível
capoeira e nascentes d’água.
Cenário contextual: Cava de mineração, com paredes muito fraturadas. Embora a
jazida apresente taludes elevados, grande parte do talude da frente de lavra, bem
como de sua crista, encontram-se cobertos por vegetação em estagio pioneiro de
regeneração, o que limita, em parte, os processos erosivos associados ao escoamento
das águas superficiais. Na mata adjacente à mina, nos locais em que as intervenções
não implicaram em remoção da camada superficial do solo, houve regeneração natural
da cobertura florestal, a partir do banco de sementes do solo, da rebrota de troncos
cortados e da germinação de sementes vindas das matas dos arredores. Estas áreas
em regeneração possuem cobertura vegetal arbustiva ou arbustiva-arbórea,
dominadas por espécies pioneiras e secundárias iniciais. O predomínio de espécies
arbóreas de caráter pioneiro, como tamanqueira (
Aegiphilla sellowiana
), embaúba
(
Cecropia
spp), capixingui (
Croton floribundus
), capororoca (
Rapanea
spp), aroeira
(
Schinus terebinthifolius
), pau-cigarra (
Senna multijuga
), manacá (
Tibouchina
spp),
crindiúva (
Trema micrantha
), entre outras, assim como o porte baixo (4-6 metros de
altura) e O DAP pequeno, em torno de 10-20 cm, permitem classificar estas matas
como em estágio inicial de regeneração, segundo os parâmetros definidos pela
Resolução CONAMA Nº 01 / 94 (JGP, 1999).
Toda a mata restante que cerca a mina de Ipanema apresenta uma estrutura bem
desenvolvida, com uma diversidade de espécies arbóreas altas, algumas delas
apresentando epífitas sobre seus troncos. Lianas lenhosas estão presente, mas
predominam lianas herbáceas, que proliferam em bordas e clareiras, chegando a cobrir
a copa de algumas árvores. O solo destas matas está coberto por uma camada de
serrapilheira, formada principalmente por folhas, sementes e frutos, fornecendo um
ambiente rico para determinadas espécies da fauna que ali encontram recursos
alimentares e locais de refúgio. Estas matas apresentam continuidade com o grande
remanescente florestal que cobre a Serra de Araçoiaba, o que garante o constante fluxo
de grãos de pólen e sementes, e o conseqüente avanço do processo sucessional.
MINAS DE IPANEMA E FELICÍSSIMO - PLANO DE FECHAMENTO
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Áreas desnudas. Na área da cava há diferentes locais desprovidos de cobertura
vegetal: os paredões de rocha e a base da cava, em que a colonização pela
vegetação ocorre predominantemente nos locais onde houve acúmulo de
sedimentos e matéria orgânica; algumas porções restritas da encosta situada acima
da cava, em que a cobertura vegetal herbácea foi removida por escorregamentos
localizados do solo; a porção superior da cava onde a acentuada declividade e o
escorrimento superficial da água da chuva dificultam a fixação da vegetação; as vias
de acesso à mina constituídas de estradas compactadas, trilhas e parte do piso da
área da mina que se encontra desnudo.
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Área com afloramento rochoso. As formações geológicas e geomorfológicas da área
caracterizam-se por apresentar terrenos constituídos por calcários, dolomito, filito,
quartzito, calco xistos e arenitos, que pertencem ao talude da frente da lavra. A
porção basal dos taludes é sustentada por rocha sã bastante fraturada, sendo que a
porção superior é constituída por rocha alterada e solo de alteração argiloso-siltoso e
micáceo. O solo superficial é argilo-siltoso, com espessura inferior a 1m, enquanto o
saprolito pode atingir de 10 a 15m de espessura (JGP, 1999). O grau de inclinação
média da unidade amostral é alto, os taludes apresentam declividades em torno de
50 a 70%. O relevo contextual caracteriza-se de moderado a declivoso.
São descritas, a seguir, algumas estruturas especiais na área da mina Ipanema, tais
como: monte de pedras, areias; tufos arbustivos; locas; corredores marginais nível
capoeira e nascentes d’água.
Cenário contextual: Cava de mineração, com paredes muito fraturadas. Embora a
jazida apresente taludes elevados, grande parte do talude da frente de lavra, bem
como de sua crista, encontram-se cobertos por vegetação em estagio pioneiro de
regeneração, o que limita, em parte, os processos erosivos associados ao escoamento
das águas superficiais. Na mata adjacente à mina, nos locais em que as intervenções
não implicaram em remoção da camada superficial do solo, houve regeneração natural
da cobertura florestal, a partir do banco de sementes do solo, da rebrota de troncos
cortados e da germinação de sementes vindas das matas dos arredores. Estas áreas
em regeneração possuem cobertura vegetal arbustiva ou arbustiva-arbórea,
dominadas por espécies pioneiras e secundárias iniciais. O predomínio de espécies
arbóreas de caráter pioneiro, como tamanqueira (
Aegiphilla sellowiana
), embaúba
(
Cecropia
spp), capixingui (
Croton floribundus
), capororoca (
Rapanea
spp), aroeira
(
Schinus terebinthifolius
), pau-cigarra (
Senna multijuga
), manacá (
Tibouchina
spp),
crindiúva (
Trema micrantha
), entre outras, assim como o porte baixo (4-6 metros de
altura) e O DAP pequeno, em torno de 10-20 cm, permitem classificar estas matas
como em estágio inicial de regeneração, segundo os parâmetros definidos pela
Resolução CONAMA Nº 01 / 94 (JGP, 1999).
Toda a mata restante que cerca a mina de Ipanema apresenta uma estrutura bem
desenvolvida, com uma diversidade de espécies arbóreas altas, algumas delas
apresentando epífitas sobre seus troncos. Lianas lenhosas estão presente, mas
predominam lianas herbáceas, que proliferam em bordas e clareiras, chegando a cobrir
a copa de algumas árvores. O solo destas matas está coberto por uma camada de
serrapilheira, formada principalmente por folhas, sementes e frutos, fornecendo um
ambiente rico para determinadas espécies da fauna que ali encontram recursos
alimentares e locais de refúgio. Estas matas apresentam continuidade com o grande
remanescente florestal que cobre a Serra de Araçoiaba, o que garante o constante fluxo
de grãos de pólen e sementes, e o conseqüente avanço do processo sucessional.